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quinta-feira, dezembro 2

Portugal amigo dos imigrantes

A Organização Internacional para as Migrações destacou positivamente as políticas adotadas por Portugal para a interação dos imigrantes. No relatório sobre a imigração mundial, relativo ao ano de 2010, a OIM elogia as políticas portuguesas com referência ao trabalho desenvolvoido nos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante (CNAI), que concentram em Lisboa, Porto e Faro uma série de serviços de suporte ao acolhimento dos imigrantes em Portugal.

Concentram-se nos CNAI serviços essenciais para qum escolhe Portugal para viver, tais como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Finanças, Conservatórias, Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e Segurança Social, além do permanente aconselhamento e dos apoios jurídico e social necessários aos processos de regularização de permanência e integração do imigrante na sociedade e mercado de trabalho.

Esta disposição de todos estes serviços através do CNAI é um dos fatores que distingue positivamente Portugal dos restantes países da União Europeia. Outro fator importante é o atendimento ao imigrante através dos mediadores sócio-culturais, eles próprios imigrantes integrados na sociedade portuguesa. Esa forma de trabalho, que valoriza e respeitas as diferenças culturais e linguísticas de cada povo, ajuda a ultrapassar as dificuldades encontradas na integração a uma nova cultura.

Estes mediadores são ainda uma ponte fundamental entre as associações de imigrantes e os órgãos governamentais, que trabalham juntos para esta integração. Atualmente, a Associação Mais Brasil conta com o serviço de dois mediadores sócio-culturais integrados no CNAI do Porto.

Em entrevista hoje pela manhã ao Bom dia Portugal, na RTP1, a responsável pelo ACIDI - Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, atribuiu esta nota positiva a Portugal a capacidade que a sociedade portuguesa tem de criar sinergias, relacionada também com o fato de Portugal historicamente ser um país de emigrantes, apesar de recentemente ter se tornado um país de acolhimento. Há ainda um grande número de Portugueses que saem do país à procura de uma vida melhor, ressaltou a alto-comissária.

As alterações à Lei da Nacionalidade e a Lei de Imigração (em 2006) são ainda destacados pelo OIM como dois fatores que contribuem para o sucesso das políticas de integração e combate à imigranção ilegal em Portugal

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